Reflexões sobre a 4ª Revolução Industrial e a Reforma Tributária

Esses foram os temas que marcaram, no dia 2 de maio, o seminário comemorativo dos 30 anos da Fethemg, realizado no Hotel Diamantina, em Guarapari (ES). Logo cedo, às 8 horas, as lideranças sindicais começaram a ocupar seus espaços no auditório.

Os temas foram definidos a partir de sugestões das próprias lideranças sindicais. Para discorrer sobre a 4ª Revolução Industrial, foi convidado o doutor em Sociologia e professor titular da UFMG, Jorge Alexandre Barbosa Neto.

Ele fez uma explanação a respeito das revoluções industriais anteriores e seus efeitos sobre o mercado de trabalho e a classe trabalhadora. Ressaltou que, desde a 1ª revoluçaõ industrial, a tecnologia vem substituindo o trabalho humano, com consequentes reflexos no nível de empregabilidade e produtividade.

Infelizmente, ao longo da história, o progresso tecnológico não tem sido acompanhado pela distribuição da riqueza. Agora, mais do que nunca, é preciso buscar alternativas para essa nova era que não tem volta.

A Reforma Tributária ficou a cargo de Cláudio Simões Salim, Administrador e Contador e professor universitário da UFES. Ele apresentou um panorama da carga tributária existente no Brasil nos tres níveis de governo (União, Estados e Municípios) e seus impactos no processo de produção e nos bolsos dos brasileiros

Ressaltou o que todos já sabem: no Brasil se paga muito imposto e não se tem o retorno adequado. Chamou a atenção, no entanto, para a complexidade do tema e da dificuldade de se realmente fazer uma reforma tributária que atenda aos interesses do país e da população. Principal motivo: falta de vontade política.

As palestras foram seguidas por almoço coletivo e os participantes tiveram a tarde livre para o lazer em Guarapari, um dos principais destinos turísticos do Espírito Santo.